domingo, 31 de outubro de 2010

Frase Marcante [3]


"Scientia sine timore, dei quid importat?"

(Conhecimento sem temor à Deus, de que vale?)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Coisas que eu sei



Eu quero ficar perto


De tudo que acho certo

Até o dia em que eu

Mudar de opinião

A minha experiência

Meu pacto com a ciência

Meu conhecimento

É minha distração...



Coisas que eu sei

Eu adivinho

Sem ninguém ter me contado

Coisas que eu sei

O meu rádio relógio

Mostra o tempo errado

Aperte o Play...



Eu gosto do meu quarto

Do meu desarrumado

Ninguém sabe mexer

Na minha confusão

É o meu ponto de vista

Não aceito turistas

Meu mundo tá fechado

Pra visitação...



Coisas que eu sei

O medo mora perto

Das idéias loucas

Coisas que eu sei

Se eu for eu vou assim

Não vou trocar de roupa

É minha lei...



Eu corto os meus dobrados

Acerto os meus pecados

Ninguém pergunta mais

Depois que eu já paguei

Eu vejo o filme em pausas

Eu imagino casas

Depois eu já nem lembro

Do que eu desenhei...



Coisas que eu sei

Não guardo mais agendas

No meu celular

Coisas que eu sei

Eu compro aparelhos

Que eu não sei usar

Eu já comprei...



As vezes dá preguiça

Na areia movediça

Quanto mais eu mexo

Mais afundo em mim

Eu moro num cenário

Do lado imaginário

Eu entro e saio sempre

Quando tô a fim...



Coisas que eu sei

As noites ficam claras

No raiar do dia

Coisas que eu sei

São coisas que antes

Eu somente não sabia...

Coisas que eu sei

As noites ficam claras

No raiar do dia

Coisas que eu sei

São coisas que antes

Eu somente não sabia...



Agora eu sei...

Agora eu sei...

Agora eu sei...

Ah! Ah! Agora eu sei...

Ah! Ah! Agora eu sei...

Ah! Ah! Agora eu sei...

Ah! Ah! Eu sei!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Escrever e filosofar


Sempre admirei um livro bem escrito - especialmente os narrativos. Tanto que admirei, acabou surgindo a ideia de escrever livros. Tentara persistentemente por anos, ainda que não um após o outro. Até quando minha palavras se resumiam a ondinhas, desperdiçara vários sulfites com o propósito de criar algo espontâneo, diferente e que satisfizesse meus conhecidos. Insistia para que meus pais lessem e eles, fingindo entenderem o que viam, sorriam e comentavam sobre a maravilhosa qualidade de meus dizeres. Lógico que saía pela casa com um grande e luminoso sorriso, caminhando de modo muito serelepe.
Hoje, como consequência do avanço de minha idade - ainda que de somente nove anos -, sou mais crítica ao se tratar de escrita. Não faz tempo, aliás, que tentei novamente criar livros quase com os mesmos alvos de antigamente. Veio-me um fracasso... veio-me um outro... depois do que considerei muitos, desisti por um tempo. Recentemente deparei-me com este caso tão polêmico outra vez. Hoje, arrependo-me por um dia ter parado de descrever ideias.

Agora vejo o mundo como um conjunto de palavras que eu mesma reduzi. Limitadas, chulas, algumas aparentemente esquecidas.

Deprimente.

Busco ler, procurar e encontrar meu antigo linguajar, no entanto nada adianta. Não sei o porque disto. Antes que eu possa reclamar, porém, uma sensação diferente me invade. Por sua vez ela diz "Tinha que ser assim" e só reaparece quando tento arranjar razões para desabafos constantes e que antes eram a razão deste texto. Talvez, filosofo, seja por um bem-querer maior ou por neste processo de reaprender, eu poderei absorver melhores conteúdos. E o que é melhor: sem a exigência imódica e a pressão igualmente desproporcional que era auto-aplicada.

Ainda tenho um pouco disto, admito, principalmente com prazos impostos ou a espera de outros. Textos avulsos, feitos sem pensar direito são quase sempre os melhores dos diversificados produtos da minha mente jovem e ansiosa, imersa em expectativas. Novos incentivos, novos desejos, novas decisões, mas com os mesmo fins de uma menina de cabelo curto: agradar. À todos? Tolice. Bobagem que deveria ter admitido impossível há anos. Digo agradar no sentido de dar o melhor possível, analisar meticulosamente quando puder e perceber que meu trabalho foi, por ora, realizado de maneira satisfatoria.

O resto? Admiração, elogios, fama talvez? Ha! Consequências... Meras consequências... O que me interessa é escrever com vontade, amor e capricho, pouco a pouco.


Sunshine, ansiosa por natureza, pede paciência.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Professor favorito...


... se "ganha" depois de uma conversa, uma situação, uma atitude, uma frase, um "bom dia", um minuto, uma hora, uma semana, um mês, um ano no ma'ximo! Comigo? Bem, foi com um também. Mas com um olhar.

Não importa como aconteceu. Professor preferido e' sempre como o segundo pai (mãe) e por isso alvo de nosso amor quase que igualmente. Pelo menos o suficiente para dizer:

Eu te amo, professor!

Ja' disse isso hoje para o seu?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

I don't wanna be in love



Tolo, cale-se. Pare de dizer a todos o que acontece debaixo da camada dura que lhe envolve. Pare de revelar seu interior mole. Pare de falar sobre seu verdadeiro eu. Sufoque isso. Quero e irei te reprimir. Acabe, vamos, acabe logo com isso! Basta de problemas! Volte a ser pedra!