Hoje, como consequência do avanço de minha idade - ainda que de somente nove anos -, sou mais crítica ao se tratar de escrita. Não faz tempo, aliás, que tentei novamente criar livros quase com os mesmos alvos de antigamente. Veio-me um fracasso... veio-me um outro... depois do que considerei muitos, desisti por um tempo. Recentemente deparei-me com este caso tão polêmico outra vez. Hoje, arrependo-me por um dia ter parado de descrever ideias.
Agora vejo o mundo como um conjunto de palavras que eu mesma reduzi. Limitadas, chulas, algumas aparentemente esquecidas.
Deprimente.
Busco ler, procurar e encontrar meu antigo linguajar, no entanto nada adianta. Não sei o porque disto. Antes que eu possa reclamar, porém, uma sensação diferente me invade. Por sua vez ela diz "Tinha que ser assim" e só reaparece quando tento arranjar razões para desabafos constantes e que antes eram a razão deste texto. Talvez, filosofo, seja por um bem-querer maior ou por neste processo de reaprender, eu poderei absorver melhores conteúdos. E o que é melhor: sem a exigência imódica e a pressão igualmente desproporcional que era auto-aplicada.
Ainda tenho um pouco disto, admito, principalmente com prazos impostos ou a espera de outros. Textos avulsos, feitos sem pensar direito são quase sempre os melhores dos diversificados produtos da minha mente jovem e ansiosa, imersa em expectativas. Novos incentivos, novos desejos, novas decisões, mas com os mesmo fins de uma menina de cabelo curto: agradar. À todos? Tolice. Bobagem que deveria ter admitido impossível há anos. Digo agradar no sentido de dar o melhor possível, analisar meticulosamente quando puder e perceber que meu trabalho foi, por ora, realizado de maneira satisfatoria.
O resto? Admiração, elogios, fama talvez? Ha! Consequências... Meras consequências... O que me interessa é escrever com vontade, amor e capricho, pouco a pouco.
Sunshine, ansiosa por natureza, pede paciência.